JES e MPLA: Política da Trapaça ou Trapaça na Política?

Se nos ativermos ao conceito de política, definido por Aristóteles como a arte ou a ciência do governo; por Bertrand Russell como o conjunto dos meios que permitem alcançar os fins desejados em prol do homem, ou ainda - segundo um outro pensador - como a arte que visa a ordem pública e o bem social das populações, podemos, de imediato, constatar que o Mpla e JES se afastaram, e cada vez, destes desideratos, convertendo a política na coisa mais banal que alguma vez se pode imaginar.

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As pernas curtas da mentira

Fomos habituados, desde a infância, a termos cuidado com várias coisas. Uma delas é a boca, ora porque é através dela que ingerimos alimentos (benéficos ou maléficos), ora porque é por ela que tomamos os medicamentos prescritos pelo médico. Também é através da boca que alguém mal-intencionado nos pode envenenar ou, no caso de uma paixão, dar vazão aos seus sentimentos através de um beijo. A sabedoria popular, consubstanciada em provérbios, cedo se apercebeu ser a boca o centro à volta do qual gravita a vida de um indivíduo.

Miragens e Delírios de JES e do MPLA (I)

O MPLA sempre habituou os angolanos a viverem na utopia. Desde a independência, os angolanos foram adestrados a viver a realidade sob a forma de ficção; basta recordar a grande utopia socialista que, matizada por um fervor revolucionário, eclodiu logo após a queda do regime colonial.

Eleições 2008: A Unita e o Voto Ovimbundu

As eleições, seja de que país forem, caracterizam-se por aquilo que se designa por mapa eleitoral, que consiste na distribuição dos votos do eleitorado pelas várias forças políticas que ali existem. O mapa eleitoral reflecte, assim, o comportamento do eleitorado, a sua tendência e preferência quanto ao voto.

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